Veneno da jararaca age contra pré-eclâmpsia


Imaginado por Cristiane A. Fetter

Olha que notícia fantástica, primeiro porque pode ser que resolva um problema que atinge tantas mulheres no mundo, segundo porque foram os brasileiros que estão desenvolvendo este produto.

Somos um povo de capacidade infinita, só precisamos de recursos que muito mais coisas como essa apareçam por aí.


Composto, em estudo, tem potencial para controlar pressão alta perigosa em gestantes
Cristina Amorim

Uma nova aplicação do veneno da jararaca desponta do laboratório. Dois pesquisadores do Instituto Butantã testam a substância para tratar a pré-eclâmpsia, um tipo de hipertensão que acomete uma em cada dez gestações no Brasil.

O estudo ainda está em fase inicial, mas os resultados preliminares são tão animadores que o instituto já entrou com pedidos de patente nacional e internacional, nos Estados Unidos e na Europa. Os detalhes do estudo serão publicados só depois da obtenção das patentes.

A pré-eclâmpsia atinge especialmente mulheres na primeira gravidez. Também há certa predisposição quando elas apresentam doenças como hipertensão crônica, diabete e problemas renais, entre outras.

Além da pressão alta, a pré-eclâmpsia se caracteriza pela retenção de líquidos e a eliminação de proteínas na urina. Se não for tratada, ela pode evoluir para convulsões e coma, a eclâmpsia. Apesar de evitável, essa condição responde por até 25% das mortes maternas no Brasil. "É um selo de incompetência do sistema de saúde", diz o médico Marcelo Zugaib, diretor da Divisão de Obstetrícia do Hospital das Clínicas. Ele prescreve o uso de remédios para controlar a pressão arterial, como a droga em pesquisa.

Os farmacêuticos Juliano Guerreiro e Claudiana Lameu, do Centro de Toxicologia Aplicada do Butantã, sintetizaram um dos peptídeos presentes no veneno para tratar ratos com pré-eclâmpsia. Ele estimula indiretamente enzimas do endotélio (a camada mais interna dos vasos) a produzirem óxido nítrico. O gás, por sua vez, difunde-se por essa camada e atua nas células. Ele promove uma queda na concentração de cálcio intracelular, o que faz o músculo liso - então contraído, na hipertensão - a relaxar.

Guerreiro espera a aprovação de um novo financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para continuar testes toxicológicos com animais. "Para se fazer ensaios com humanos, precisamos de uma parceria com algum laboratório, porque é um passo muito caro", diz.

Zugaib comemora o estudo. "Especialmente por não dizerem que querem curar a pré-eclâmpsia. Como curar algo que não se sabe por que surge?"

2 comentários:

Roseane, on 20 de janeiro de 2008 às 05:12 disse...

Fazer essas experiências são caras e precisa ser aprovada pelo conselho de ética...será que é verdade mesmo? Você teria coragem de se submeter ao tratamento? Eu acho que não...bom domingo!!!

Cristiane A. Fetter on 20 de janeiro de 2008 às 08:10 disse...

Oi Roseane,
O que eu acho interessante em primeiro lugar, é ser uma pesquisa brasileira, já que temos não poucos recursos para esta área, e segundo é que o importante é existir pesquisas nessa área.
Imagine como foi a repercussão pública em relação a vacina antiofídica?
Temos que começar de algum lugar né?
Bom domingo para você também.

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