Consultor dá dicas para evitar gafes em viagens ao exterior


Imaginado por Cristiane A. Fetter

Este cara é um achado. Eu entendo bem o que ele está dizendo porque eu já cometi inúmeras gafes e pelo andar da carrugem vou continuar cometendo, porque sou brasileira e não vou conseguir dominar este meu jeito espontâneo de ser, e porque demora um pouco para você entender como as coisas funcionam em outro país, vou listar aqui embaixo algumas das minhas mais preciosas gafes, e olhe que nem sou turista, eu moro aqui (nos Estados Unidos):

-Estava com meu filho no supermercado e ele saiu correndo, eu então dei um daqueles gritinhos (de pelo menos uns 90 decibéis). O mercado parou para me olhar e perguntar se estava acontecendo alguma coisa; Aqui quase ninguém grita em público, a não ser em algumas partidas de basquete e rugby.

-Eu tive aula por uns meses com um professor americano, que é meu vizinho também. Eu viajei para o Brasil e quando voltei o reencontrei na rua, fui até ele e dei um abraço e dois beijinhos. Ele já é um senhor e ficou mais vermelho que um tomate de molho. E eu achando que estava abafando demostrando todo o meu apreço pelo meu teacher. Errado, eles dificilmente se beijam e se abraçam.

-De outra feita eu trouxe uma lembrancinha do Brasil para a esposa deste meu professor, e no dia seguinte ela me deu um presentinho. Então eu percebi que a cada vez que eu trazia uma lembrança ou fazia um bolo e dava para eles, no dia seguinte eu ganhava um presentinho. Eles querem sempre retribuir, tem que ficar empatado. Eles não levam para o lado pessoal, de amizade. É muito engraçado.

-Uma vez uma vizinha veio me dizer que o filho ia se casar em breve, eu então comecei a pular e dizer que logo logo ela iria ser avó. Mas disse isso na intenção de dizer que já que o casamento iria acontecer logo, então o bebê iria ser encomendado logo. Não preciso nem dizer que os meus pulos de gazela, foram olhados com desconfiança. Bem, tínhamos sido convidados para o casamento e depois o convite foi desfeito. Adivinhem: a noiva estava grávida e o neném nasceu uns 5 meses depois. Aqui eles não adimitem isso.

Mas esses são alguns exemplos, existem muitos, mas muitos outros e se vocês pudem leiam a matéria deste consultor, ele dá dicas preciosas e se você vai viajar para outro país, segura a onda, é sempre bom ir com calma na casa dos outros.

O consultor Sven Dinklage diz que brasileiros exageram no contato físico. Demonstrações de afeto em público devem ser evitadas no exterior.
Giovana Sanchez Do G1, em São Paulo
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Você sabia que o número 4 é sinal de azar para os japoneses? E que é desrespeito deixar o pé mais alto que a cabeça em alguns países asiáticos? Para o consultor multicultural Sven Dinklage, que é alemão mas vive no Brasil há uma década, viajar para outro país requer, além de um conhecimento básico da língua, algumas informações sobre a cultura local. Só assim é possível evitar algumas gafes que podem atrapalhar sua viagem.

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10 comentários:

Lívia on 27 de janeiro de 2008 às 19:18 disse...

Amei, amei, amei! Nossa, que delícia ler seu blog! Pena que não posso passar o dia aqui, mas vou me atualizando aos poucos e espalhando comentários em coisas antigas. Meus parabéns!

Sei bem como é esse negócio de gafe... moro em Buenos Aires e nossos "hermanos" também possuem suas particularidades.

Nesse momento, por exemplo, estou passando por algo assim. Vou morar com meu namorado em março, o que aqui é algo normal, não significa um compromisso. Só que pra minha família no brasil isso é sinônimo de casamento... e querem vir para a "festa"! Imagine só! Eu ainda tenho que explicar isso pro namorado e pra família dele! Como disse meu pai, "relaxa, aguenta uma semana e aproveite os presentes"!

um beijão!

Cristiane A. Fetter on 27 de janeiro de 2008 às 20:37 disse...

Oi Lívia, fico feliz de você ter gostado da minha casa, obrigada.

O legal é que você também está morando fora do Brasil e sabe bem o que eu passo aqui. Muita gente acha que por ser vizinha a Argentina é muito parecido com o Brasil, e a verdade não é bem assim.

Agora me diz uma coisa, você e sua família são gaúchos? Sabe porque, meu marido e família são de lá e quando acontece qualquer coisa eles acham que é festa e vem em peso, risos. Quase igual.

Volte sempre sinta-se em casa.

Beijocas

Ana Cláudia Bessa on 28 de janeiro de 2008 às 05:55 disse...

Gente, deve ser muito estranho se adaptar, né?

Eu ia cometer gafes direeeeeeto...rs...

Geovana on 28 de janeiro de 2008 às 10:32 disse...

Às vezes nem precisa sair do Brasil pra cometer esses delises. A primeira vez q meu irmão foi em sampa, ao pedir uma informação tocou levemente no ombro da menina. Ela deu pulo e olhou feio para ele, pensando ser ladrão. SÓ TOQUE AS PESSOAS SE ELES TOCAREM VC.

Levei uns vestidos para o Uruguai e usei 01 logo no primeiro dia. Descobrir, da pior maneira, que as mulheres só usam calça e camiseta. OPTE SEMPRE PELO BOM JEANS BÁSICO, CAMISETA E TENIS.

Lívia on 28 de janeiro de 2008 às 12:15 disse...

Pior que não, meu pai é de Minas e minha mãe carioca! É coisa de brasileiro, mesmo...

Morar fora é uma grande experiência, complicado e tem hora que a saudade (matte de galão da praia de ipanema, farofa...) é insuportável! Mas nada como viver experiências novas, né?

Geo, eu já fui ao Uruguai e usei vestidos, minhas amigas uruguaias usam direto, estranho ter acontecido isso com você.

beijos!

Cristiane A. Fetter on 28 de janeiro de 2008 às 14:42 disse...

Oi Geo, gente esquisita tem em todo lugar do mundo e as grandes cidades tem um código de conduta bem diferente de cidades menores.
Talvez o que aconteceu com você no Uruguai foi em uma cidade ou local específico, tanto é que a Lívia também já foi para lá e isso não aconteceu.

O negócio é a gente ficar sempre atento e relaxar, pois gafes sempre irão acontecer.

Beijocas

NANDO DAMÁZIO disse...

Que bom encontrar a Lívia por aqui, eu já havia pensado mesmo em vocês se conhecerem devido a essa característica em comum de morarem fora do País .. Essa blogosfera é uma ervilha mesmo, né ?? hehehe

Eu já acho que não adianta estudar muito sobre um país para conhecê-lo não .. Claro que as informações básicas são necessárias sim, mas as práticas, os costumes, a gente aprende no cotidiano, mesmo que para isso se tenha que cometer algumas gafes, rsrsrs .. Mas com o tempo a gente acostuma e acaba aprendendo por si próprio !!

Beijos, Cris !!

Cristiane A. Fetter on 28 de janeiro de 2008 às 18:15 disse...

Viu como o mundo é pequeno?
A Lívia é gente boa, gostei dela.

Mas para o turista, esses guias são legais, eu gosto.

beijocas

Silvia D. Schiros on 29 de janeiro de 2008 às 06:34 disse...

Cris, eu achei maior a gafe da vizinha te "desconvidar" pro casamento. Que coisa esquisita!

Mas, quando morei nos EUA (como estudante, na faculdade), rolavam uns choques culturais de vez em quando. Os americanos em geral têm uns pontos de vista que eu acho meio hipócritas, tipo o que eles consideram estupro, por exemplo.

Uma colega de alojamento (não era minha colega de quarto, ela morava no mesmo andar que eu) estava namorando um cara. Aí, um dia, ela resolveu convidá-lo para um jantar romântico no quarto. Como lá tem que ter 21 pra comprar bebida alcoólica, encarregou o namorado da "roommate" dela de comprar vinhos, comprou velas, perfumou o ambiente, enfeitou o quarto e pôs talco na cama, pra ficar bem cheirosinha.

Aí eles transaram. Aí adivinha o que aconteceu? Ela saiu falando por aí que tinha sido estuprada, pois não tinha dito que "sim" explicitamente para o cara. E todo mundo passou a achar o cara um monstro. Só que ela continuou namorando com o cara. Ai, gente, eu não agüentei: falei "mas, gente, olhem só: precisa dizer sim com todas as letras e assinar um contrato? Ela preparou todo o ambiente para isso. A colega de quarto dela foi dormir em outro lugar pra deixar o cara passar a noite lá. Ela comprou vinho. Fez um jantar à luz de velas. Perfumou a cama. Ela tava preparada pra isso. E, acima de tudo, ela continua saindo com ele! Vocês continuariam saindo com um estuprador?"

Sério, tinha coisas que eu não agüentava, e falava mesmo. (risos)

Cristiane A. Fetter on 29 de janeiro de 2008 às 10:35 disse...

Sabe que no começo eu também achei, mas eles são tão bacanas que acabei tirando isso da cabeça, e como a "noiva" começou a me olhar torto, acabei concluindo que foi ela que não gostou do convite.
Não me pergunte por quê, risos.
Mas eles tem sim umas coisas estranhas, que eu digo diferentes por causa da cultura.
Uma vez na academia um senhor de uns 65 anos veio me perguntar se a gente fazia topless nas praias cariocas. hã????????????????????
Me indicaram até que eu o entrasse com um processo de assédio sexual.hã????????????????????????
Cada coisa.
Mas a gente vai vivendo e aprendendo.
Beijocas e adorei sua visita

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