Desmatamento na Amazônia


Imaginado por Cristiane A. Fetter

obs.: Em vermelho meus comentários sobre a reportagem retirada do site G1 Portal de Notícias.

Um obstáculo imenso está colocado no caminho do governo na tentativa de conter a devastação da Amazônia. Ontem, foram anunciadas medidas de emergência - como o recadastramento de propriedades e a proibição de novas derrubadas em 36 municípios. Mas, no Pará, por exemplo, o próprio secretário de meio ambiente afirma que quase todo o desmatamento no estado é ilegal.
Os sistemas de monitoramento da Amazônia apontam com exatidão as áreas onde a mata é devastada. Mas o imenso território do estado dificulta a identificação dos criminosos - e as ações de repressão: quando as autoridades chegam às áreas destruídas, já não há mais ninguém por perto.

Então eu me pergunto e a vocês: Porque não usar o exército para isso, em pesquisas já constataram que o contingente das forças armadas está onde não se precisa, ou seja em grandes capitais e onde é necessário como a Amazônia é poquíssimo. Transfere esse povo para lá, faça com que eles fiscalizem, procurem, inibam os desmatamentos. Vamos colocar ordem na nossa casa.

Na Amazônia as queimadas e os desmatamentos ocorrem todos os dias, mas dificilmente os responsáveis são punidos. No Pará, promotores e procuradores da República denunciam a falta de estrutura do Ibama e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente para combater os crimes contra a floresta.
“A infra-estrutura do Ibama é muito precária, não consegue fazer frente ao desafio que é acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia”, aponta Felício Pontes, do Ministério Público Federal (PA).
“A capacidade do Pará é baixa de fiscalizar e de combater o desmatamento. Ainda precisa de muito investimento para que tenha condições de fato responder a esta demanda”, diz o promotor Raimundo Moraes.
Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, Valmir Ortega, de agosto a dezembro do ano passado foram derrubados cerca de 600 quilômetros quadrados de florestas no Pará. Quase tudo sem autorização alguma.
“Mais de 90%, 99% do desmatamento do estado do Pará é completamente ilegal”, afirma o secretário.

Tem que ser, o dinheiro é desviado, as pessoas são corruptas, as leis não funcionam, as pessoas não tem respeito, tsc, tsc, tsc...

O Ibama diz que só no ano passado aplicou R$ 430 milhões em multas - mas não recebeu nem 10% desse valor.

Porque não recebeu? porque não foi feito um trabalho decente. Porque alguém, provavelmente foi comprado, alguém levou propina ou foi ameaçado de morte. Porque a lei não chega até esses rincões.

Para o procurador-chefe do órgão no estado, a arrecadação poderia aumentar se ele contasse com mais procuradores para cuidar dos processos na justiça.
“Fica a sensação de impunidade e serve de estímulo para que as pessoas continuem praticando infrações ambientais”, diz Bruno Valente, procurador-chefe do Ibama (PA).
“Sem ter realmente uma punição efetiva, é de se esperar que os fazendeiros continuem a desmatar e então é essencial aumentar a eficácia da arrecadação das multas no caso dos crimes ambientais”, acredita Paulo Barreto, pesquisador da ONG Imazon.

Este pesquisador disse tudo, sem uma punição efetiva a destruição vai continuar. A ministra do meio-ambiente disse que a população tem sua parte na responsabilidade. É claro que tem, mas se não existe o poder público, a quem recorrer? E o medo de represálias?

Quando a Amazônia virar um grande areal alguém vai querer fazer alguma coisa. Aí não vai ter mais jeito.

4 comentários:

Rodrigues Bomfim on 1 de fevereiro de 2008 às 05:09 disse...

Ola amiga...em minha primeira visita, gostei do que li e vi, parabéns pelo blog...A política de combate ao desmatamento do governo Lula isentou assentados da reforma agrária e pequenos produtores rurais nos 36 municípios que mais abatem árvores na Amazônia do risco de bloqueio de crédito e de dificuldades de comercialização de seus produtos nos próximos anos. Isso foi feito apesar dos estudos que atribuem aos assentados e proprietários de até 100 hectares a responsabilidade por 15% a 18% da devastação da floresta.
Nos municípios que mais desmataram a Amazônia, as pequenas propriedades e assentamentos somam 10,2 milhões de hectares, o equivalente a 13% de seu território.
Forte abraço e bom carnaval,

::Carina:: on 1 de fevereiro de 2008 às 13:31 disse...

Oiii Cris!
Tô ausente mesmo, né?!
Mas logo logo tô voltando... Me espere!
hehehhe
beijão!
Cá!

Ótimo Carnaval!

Cristiane A. Fetter on 1 de fevereiro de 2008 às 13:50 disse...

Oi Rodrigues, que bom que você gostou.
Esse assunto me revolta, nao consigo entender pq nada é feito.
Sinta-se em casa.
Abraços

Cristiane A. Fetter on 1 de fevereiro de 2008 às 14:45 disse...

Oi Carina, que bom que você reapareceu, estava preocupada.
Beijocas

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