Amamentei sim e em nenhum momento da minha vida eu pensei em não fazer isso com o filho que tivesse.
Não foi fácil. Machucou muito, sangrou muito, doeu muito, quero deixar claro que não sou a mulher maravilha e nem a mãe perfeita, mas eu não desisti. Eu e meu filho criamos esta relação de provedora de saúde e recebedor de saúde. Faria de novo.
O que mais me deixava extasiada era saber que com o único alimento que saía de mim, transformava aquela criaturinha em um ser grande, saudável, risonho, feliz. Cada ida ao pediatra só confirmava isso.
Larguei tudo para poder me dedicar a este momento, mas eu pude fazer isso. Eu tinha quem me aparasse financeiramente e emocionalmente. Também tive sorte, pois meu rebento mamava muito durante o dia e deixava as noites para mim, aliás minhas fotos desta época não mostram uma mulher acabada, de olheiras, destrúida.
Aqui nos Estados Unidos a amamentação não é um ato a que as mães estão acostumadas. Eu vejo mulheres com bebês muito pequenos tomando mamadeira. Uma amiga brasileira acabou de ter filho e ela me disse que quando o amamenta na rua, o mundo pára. As pessoas ficam escandalizadas que ela o faça na frente de todos. Ué, ela não escondeu a gravidez, porque esconderia o ato de amamentar. É cultural. Ela também disse que na maternidade assim que o neném nasceu vieram mostrar para ela várias fórmulas que poderiam ser dadas ao bebe. E não esto falando daquelas mulheres que precisam trabalhar e o ato de amamentar fica mais difícil, estou falando daquelas que podem ficar cuidando de seus filho.
Não preciso dizer mais nada.
Amamentar faz bem ao filho, faz bem a mãe.
E como diz uma grande amiga minha, PEITO É BOM PARA TUDO.
Ps.: fiquei sabendo da blogagem coletiva no blog da Renata o Acontece por Aqui, que também está participando e a iniciativa é da Denise do blog Síndrome de Estocolmo