A história dos 3 alemães


3 alemães foram detidos ontem no aeroporto da Bahia.

3 alemães acharam que poderiam trocar de roupa no meio do aeroporto e ficaram de cuecas na frente das outras pessoas.

3 alemães disseram a polícia que fizeram isso porque não "encontraram" o banheiro.

3 alemães prometeram que voltariam ao Brasil se fossem chamados a depor no Brasil.

3 alemães só irão voltar ao seu país ao longo desta semana.

3 alemães estavam na praia hoje depois do que aconteceu ontem.

3 alemães com certeza estavam no Brasil e especificamente lá na Bahia para fazer turismo sexual.

3 alemães acham que podem fazer o que quiserem em nosso país.

fim.

21 comentários:

Elaine on 4 de fevereiro de 2009 às 03:44 disse...

Olá!
Episódios assim me fazem pensar que a propaganda que se faz do Brasil como o país sensual e liberal está sendo muito bem-sucedida.Coisa mais triste, meu Deus!
Mas e por aí, tudo bem?
Bom dia para você,Menina.

Alexsandra Moreira on 4 de fevereiro de 2009 às 04:00 disse...

Verdade Cris... o mundo acha que o Brasil é a casa da mãe Joana. Que aqui "PODE" tudo.

bjs

Rita de Cassia on 4 de fevereiro de 2009 às 05:16 disse...

Acontece que nós "deixamos" que os turistas façam e pensem o que quizerem. Deixamos que usem nossas crianças, nossas mulheres, nossas prais etc., etc., parece até que valorizamos mais os outros que a nós mesmo. Achamos graça de tudo ou quase tudo que fazem aí fora, os lugares mais bonitos as ruas mais limpinhas, a cultura mais especial, os costumes ... esquecemos de valorizar cada canto desse país, que é extremamente bonito. De valorizar nossas mulheres, estão nos matando simplesmente porque não queremos aceitar "certos" relacionamentos. De valorizar nossas crianças, educando, orientando sendo ATENTOS. Esquecemos de jogar o lixi no lixo, de separá-lo. Esquecemos que a casa do outro não mais bonita que a nossa.

Será que tô de mal humor hoje?!
bj bj bj

Renata Nogueira on 4 de fevereiro de 2009 às 05:40 disse...

Concordo com o que Alexsandra falou. O mundo tem q impressão que o Brasil é a própria "casa da mãe joana".
Cris, tem um presente pra você no meu blog.
beijão

Ana Cláudia Bessa on 4 de fevereiro de 2009 às 06:17 disse...

Cris, no Brasil a otoridade s´ó vale quando benficia o otoritário. Neste caso, como ninguém ganha ou perde nada...que os alemães fiquem nus.

Cristiane A. Fetter on 4 de fevereiro de 2009 às 08:24 disse...

Elaine e vou te dizer uma coisa, aqui nos Estados Unidos a propaganda que fazem do Brasil e por brasileiros é essa, praia, samba, mulher quase nua na praia, e carnaval. O consulado brasileiro faz a parte dele incentivando o lado cultural, as belezas naturais, mas nada que atinja a grande massa americana e acredito que isto também aconteça na Europa.
Nós vendemos de forma errada nosso país.
É uma pena.
bjks

Cristiane A. Fetter on 4 de fevereiro de 2009 às 08:25 disse...

Ale, somos nós que deixamos que eles pensem assim, se todo mundo fizesse como aquele cidadão que filmou e os denunciou, acredito que com certeza este tipo de problema iria diminuir em muito, nós temos que valorizar o nosso país.
Aliás vou até colocar um post aqui nos próximo dias falando sobre isso.
bjks

Cristiane A. Fetter on 4 de fevereiro de 2009 às 08:29 disse...

É isso aí Rita, nós fazemos a diferença, nós temos que dar o tom dança, nós somos responsáveis pelo o que os outros fazem na nossa casa.
Aqui nos EUA quando os americanos se sentem atingidos por alguma coisa que estrangeiros fazem e até mesmos os imigrantes ilegais eles botam a boca no trombone.
Vão para os jornais, chamam a polícia, acionam os senadores de seus Estados, os prefeitos, eles colocam todo mundo para trabalhar, pq? porque não gostem que outros entrem na sua casa e joguem o lixo no meio da sala.
Eles estão corretíssimos e é o que deveríamos fazer também.
Você não está revoltada, está é certa de se sentir indignada com os atos dos brasileiros.
bjks

Cristiane A. Fetter on 4 de fevereiro de 2009 às 08:30 disse...

Oi Renata, já estou indo lá ver.
E coitada da Joana, todo mundo invade a casa dela, rs.
bjks

Cristiane A. Fetter on 4 de fevereiro de 2009 às 08:31 disse...

Pois é Ana Cláudia, mas como eu já comentei antes e eu sei que você também pensa assim, somos nós é que fazemos a "otoridade" trabalhar e se sempre deixarmos para lá o caldo entorna.
bjks

Maite Lemos on 4 de fevereiro de 2009 às 17:11 disse...

Oi Cristiane,
Fiquei muito feliz com a sua visita.
Apareça sempre.
Quanto aos alemães, não querer falar, mas...
Ta entendo pq q eu não gosto muito do tema?

Bjnho

Cristiane A. Fetter on 4 de fevereiro de 2009 às 18:12 disse...

Que bom Maite, gostei muito do seu blog, irei sempre.
Eu entendi sim e tenho um sentimento muito parecido.
bjks

Beth/Lilás on 4 de fevereiro de 2009 às 19:33 disse...

Culpa nossa! "Está na hora do povo brasileiro mostrar seu valor" e parar com esta idéia de 'vender' sensualidade e mulatas como símbolo de exportação nacional.
Quando meu filho fez intercâmbio nos EUA há quatro anos atrás, uma professora de Francês, falando sobre o carnaval, pediu que ele, como brasileiro, falasse sobre o tema e pediu para ele contar como as mulheres se mostravam nuas.
Só que ele, não era bobo e tínhamos tv a cabo em casa, via Discovery e sabia que lá nos States tem também uma festa chamada Mardi Gras em New Orleans, onde a mulherada se expõe totalmente de seios nus, cobrindo-se com os colares que jogam para elas nos carros alegóricos. Festa essa, trazida da França. Lembrou disso à professora que teve que engolir sua malícia com a perguntinha cretina.
Calou a boca da gringa!
Cambada, que só vai pro NE a fim de usar a prostituição infantil!!!
abs carioca

Cristiane A. Fetter on 5 de fevereiro de 2009 às 07:28 disse...

Pois é Beth, acho que devemos levar o que tem de bom nos outros países para o Brasil e realizar um trabalho de conscientização sobre o valor da vida em comunidade.
Cobrar dos nossos governantes este tipo de propaganda que fazem do Brasil em outros países.
Um dia eu estava na academia e um cidadão americano veio me perguntar se eu também andava pelada por Ipanema, já que ele SABIA que lá só tinham índias peladas. Pode?
bjks

RoCosta on 6 de fevereiro de 2009 às 04:04 disse...

E agora nem precisa do carnaval, basta assistir o BBBesta... o que dá de putaria. E os bailes funk?... sem comentários.
Abraços,

Ana on 6 de fevereiro de 2009 às 19:13 disse...

Hoje eu tou de apartes...:-)

Não justifico os alemães, mas te conto uma história: meu primeiro marido, filho de alemã, de vez em quando recebia parentes em casa. Início do casamento, estou com uma prima dele em visita e levo para passear perto de onde morávamos, ali no Mirante do Leblon. Do nada, ela diz que estava calor, tira a blusa de meia manga, fica de soutien e enfia a camiseta de alça, falando comigo como se fosse a coisa mais normal. Fiquei com cara de empada, mas disfarcei, só avisei pra ela não fazer mais isso, que aqui o pessoal tinha pudores, etc. Ela me mostrou a mulher de biquini sentada comendo sanduíche. Fiquei sem argumento, o soutien da Britta era mto maior que aquele biquini...hihihihih!

Depois fui perguntar pro Fernando e ele me disse que é assim mesmo, povo alemão meio que não esquenta. Anos mais tarde, já separada dele, fui à Frankfurt e vi que é isso mesmo, eles meio que não esquentam com isso.

Mas vamos combinar que na casa dos outros é meio esquisito. Imagina se eu ou vc resolvemos sair de bermudas pelas ruas do Cairo? Ia doer...:-P Em Roma como os romanos! Keine cuecas no aeroporto!

Abraços! :-D

Cristiane A. Fetter on 6 de fevereiro de 2009 às 19:21 disse...

Ana, é isso aí, respeito é bom e todo mundo gosta. A minha mãe me ensinou que ela podia falar mal das filhas, brigar com elas, só ela, se alguém se atravesse a fazer isso ela vira fera e parte para briga.
É a mesma coisa com esse caso, sem contar que a gente sabe que o nordese do Brasil é o celeiro da prostituição infantil e os homens de meia idade e tarados da Europa adoram ir prá lá se aproveitar disso, já que em seus países é mais complicado e no Brasil ainda permitimos isso.
bjks

Ana on 10 de fevereiro de 2009 às 18:46 disse...

Cris, vc falou algo que valia um post: A prostituição infantil no Nordeste é algo assustador, mas apavora perceber que os próprios pais vendem as filhas e filhos.

Falando do que vi: depois de uma palestra, fomos jantar com uma delegada e uma promotora e elas nos contaram que a parte mais difícil não é despachar o tarado, mas conscientizar as famílias que filhos não são mercadoria. Como fazer isso em locais miseráveis - não falo só de dinheiro, mas de espírito também?

O Conselho Tutelar registra casos e casos de abandono das mais diversas formas, mas a justiça brasileira não tem como norma afastar a criança do convívio familiar,a não ser quando a coisa já tenha descambado muito. Mesma coisa em relação a tirar guarda da mãe, embora isso já tenha mudado MUITO, graças a D´us!

Nos dias que se seguiram, fui trabalhar com essa amiga, acompanhando essa delegada. É criança de dez, de onze anos. Na Europa, pais que negligenciam os filhos levam penas tão pesadas quanto a do criminoso sexual, mas aqui é tudo no vai da valsa, infelizmente.

Quando voltamos pra casa dessa amiga, eu estava cansada por dentro e por fora. Mesmo de volta ao Rio, fiquei dias dormindo mal, meu esposo disse que cansou de me ouvir ter pesadelos. Muitas coisas estão melhorando no Nordeste, mas o material humano precisa melhorar e muito. Nem te conto dos processos que a promotora me deixou olhar. Você morre um pouco percebendo que os pais não percebem o mal que fazem aos filhos: acham que estão dando uma vida melhor, quando estão simplesmente os fazendo de mercadoria.

Triste. :-/

Abraços!

Silvia on 11 de fevereiro de 2009 às 09:43 disse...

Cris, eu ia comentar algo parecido com a Ana... Minha família por parte de mãe é alemã, e na Alemanha eles não têm esses pudores que temos aqui. Trocam de roupa em público normalmente, é um choque cultural mesmo.

Meu tio (na verdade primo de segundo grau da minha mãe) um dia, na praia (ele morava no Rio na época) de repente começou a rir sozinho, e perguntamos o que tinha sido. Ele disse que, automaticamente, quase tirou a sunga, porque os alemães vão à praia de roupa e trocam tudo lá, no meio da galera mesmo.

Não sei se os alemães foram ou não fazer turismo sexual na Bahia, não acompanhei a notícia, mas qualquer alemão de bom caráter poderia ter cometido o mesmo erro...

Cristiane A. Fetter on 11 de fevereiro de 2009 às 09:58 disse...

Silvia eu entendo perfeitamente, até pq tenho contato com alemães, tendo em vista que o meu marido descende deles e se voce notar meu sobrenome é alemão FEtter, derivado de Wetter, bem, no caso deles em especial eles não estavam na praia, eles estavam em um aeroporto e pelo que sei mesmo na alemanhã ninguém resolve trocar de roupa no saguao do aeroporto e segundo: o nordeste brasileiro é onde existe o maior número de casos de prostituição infantil, é tão grande a ponto de serem fretados voos charter vindos da Europa para fazerem este tipo de turismo.
Infelizmente esta é uma praga social institucionalizada em nosso país mas já com movimentos de reeducação e conscientização das famílias e com o trabalho do bolsa família talvez traga algum resultado.
O outro problema é esta imagem de fundo de quintal que vendemos fora do Brasil, é aterrador.
Eu tenho uma amiga brasileira aqui, que quando conhece algum americano eles logo perguntam se ela é P*U*T*A, pois acham que no Brasil só tem isso, é mole ou quer mais?
bjks

Ana on 12 de fevereiro de 2009 às 17:04 disse...

Cris, eu não tive esse problema nos EUA, não. Nem na Europa. Como as vezes em que fui estava casada - com o primeiro e quarto maridos, nessa ordem, sendo que viajei só com o primeiro - os que chegavam perto viam a aliança e não insistiam. Acho que vai do ambiente, não sei. Nos EUA,nas vezes em que fui sozinha, fiquei dentro do campus qse o tempo todo e só saía com colegas de lá. Na Europa saía com a minha família e/ou colegas de curso tb. Mas várias colegas reclamavam, inclusive uma que estava numa uni americana deixou de ir a bares sozinha por causa do assédio. As que estavam na França não davam a mínima, na Itália todo mundo dá em cima de todo mundo e pronto e por aí vai. :-)

Bjos!

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