E como estamos na semana de comemoração do dia Internacional da mulher, eu abro a minha com esta pequena homenagem.
Às mulheres blogueiras, mães, trabalhadoras, lutadoras, enfim MULHERES.
Há milênios, a tarefa de contar histórias e educar os pequeninos tem sido entregue às mulheres. Sempre coube ao homem prover e sustentar suas famílias e só muito recentemente em nossa História, a mulher conseguiu sua carta de alforria para ingressar no Mercado de Trabalho e dividir com o homem a tarefa da “gerência” de finanças e de suas próprias vidas.
Contamos histórias de dormir prá nossos filhos, damos peito, beijamos na testa e invadimos o espaço digital, onde tudo é tão intangível e por isso tão extenso, tão vasto, onde nossa voz pode ser ouvida, onde nossa emoção pode ser medida pelo trafegar dos pacotes de que nem nos damos conta.
Em tempos de crise, sempre foi a mulher o porto seguro para que os Guerreiros, Soldados, Exilados, “amados ou não” pudessem sonhar, com planícies extensas e dias ensolarados e sem dor.
Em tempos de crise, as mulheres ficavam nas aldeias e contavam histórias para os mais jovens não se esquecessem de quem eram. Histórias que foram transmitidas há muitas gerações e que estão conosco ainda guardadas em nossas células. Histórias que agora, as mulheres que blogam, precisam resgatar para contar e enternecer, para fazer rir e fazer sonhar. Para que acreditemos que é possível reconstruir um Planeta sustentável, ou um mundo com menos violência, um mundo onde habite a esperança, que é companheira do trabalho, a incansável esperança que habita nosso peito.
Eu leio as mulheres que blogam, de uma forma incansável, depois de um dia exaustivo no trabalho de casa ou nas empresas, que amamentam e idealizam textos, mulheres que avançam à frente do seu tempo, fazendo outras cabeças. E eu me lembro das mulheres que lavavam roupa na beira do rio e conversavam ou simplesmente cantavam e os lençóis brancos balançavam nos varais, agitados pelo vento que também levava as histórias para longe e deixou plantadas para sempre as histórias de esperança e de coragem das mulheres antigas e que agora podem ser ouvidas novamente. Que todos os varais da poesia, sonho, idéia, mensagem, amor, se agitem novamente.
Há música no ar.
As mulheres estão blogando.
Informações retiradas do blog Ecoamigos
8 comentários:
Oi Cris,
ADOREI o texto!
É isso mesmo, nós mulheres sempre fomos relegadas a segundo plano, mas com o tempo, fomos mostrando que somos tão ou mais capazes do que os homens.
Foi-se o tempo que a mulher ficava em casa esperando, enquanto o homem ia fazer a guerra. Ainda assim, eram elas quem ficavam cuidando da casa e dos filhos, eram o suporte da sociedade. Hoje nós continuamos sendo o suporte da sociedade, mas com muito mais independência, pelo menos na sociedade ocidental.
Um grande beijo!
Cris, obrigada pelo texto. Me senti homenageada por ele, sendo eu mulher e blogueira.
Beijo grande e boa semana!
Geovana (http://www.meninorude.blogspot.com)
Você falou tudo Carla, Nós continuamos sendo o suporte da sociedade, mas com muito mais independência.
Somos fortes,
Somos Mulheres.
Beijocas
Oi Geo, que bom que você gostou.
Mulher forte assim como você merece todos as homenagens.
Beijocas
E que as mulheres continuem blogando para desfrutarmos tudo que elas tem a nos oferecer porque, tanto virtual como no real, elas são indispensáveis !!
Ótimo texto, Cris !!
Beijos !! ;-)
Nando, é bom ver um homem entender isso, mas eu só trouxe o texto para cá, quem escreveu foi outra mulher iluminada.
Beijocas
A Internet trouxe esse aspecto positivo: permitir que as pessoas se expressem independente do sexo delas, da escolha que fizeram ou que aparência tenham.
Faz com que mulheres e homens sejam iguais, e um mostrando pro outro um pouquinho mais sobre seus sentimentos.
Beijos, Cris!
Isaaaaaaaaa, falou "bunituuuuu".
Beijocas
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