Vale ou Não?


Gente, hoje (dia 14/03/08) tive minha primeira experiência aqui nos Estados Unidos.

Não, não é o que vocês estão pensando, risos. Fui parada por um policial afirmando que eu havia cometido uma infração de trânsito.

Ahnnnnnn? Eu fiz isso? Como?


Bem a história foi assim:

Estava na minha pista e dei seta para dobrar a esquerda (as duas são ruas de vida dupla), só que o trânsito estava muito intenso e estava demorando para conseguir fazer a manobra. Eu estava em uma filade três carros que iriam fazer a mesma coisa e eu estava quase no meio do cruzamento, eu não poderia mas voltar, pois já tinha ultrapassado o sinal.

Quando finalmente consegui fazer a tal manobra ouço em alto e bom som a sirene característica do carro da polícia, parei e esperei.


Sim, porque você não pode fazer nada, a não ser abrir a janela do carro e ficar com as mãos no volante bem a vista do policial. Fiz um curso de como-agir-se-for-pega-pela-polícia-americana-no-trânsito.


Então a criatura me pediu os documentos do carro e os meus, fui pegar o que eu tinha que é a carteira de motorista do Brasil e meu cartão de autorização de trabalho, pois estava justamente indo dar entrada no número do Social Security (o CPF daqui). Mas a carteira do Brasil é válida. O meu carro está no nome da empresa do maridex, já que nós não podíamos comprar no nosso nome.


Por falar nele, o mesmo seguia no carro da frente, já que depois ele iria para o escritório e eu voltaria para as prendas do lar e o bonitinho estava com todos os documentos que provavam que a gente iria ao Citizen americano. Bem o tal guarda chegou perto da minha janela e gritou as instruções, eu entreguei o que tinha e expliquei a situação do carro, ele gritou novamente que queria ver então o passaporte, já que não estava aceitando o documento americano que eu mostrei.

Fiquei F U R I O S A, quem é ele para gritar comigo? Sabem o que fiz? ah ha! gritei de volta, gritei mesmo,

- MEU PASSAPORTE ESTÁ COM O MEU MARIDO NO CARRO DA FRENTE E COM CERTEZA ELE JÁ ESTÁ TRAZENDO PARA MOSTRAR PARA VOCEEEEEEEEEEEEEE.

O cara olhou para mim e ficou branco e depois vermelho, de raiva é claro.

Nisso o marido chegou e explicou a situação. O guarda disse que eu não poderia andar com AQUELE documento americano, que tinha que andar com o passaporte.

Peraí, se o governo americano emite um documento com a minha foto dizendo que ele é legal, como vem um policial e diz que não é?

Na verdade o tal policial não sabia o que fazer diante da situação. Uma carteira internacional válida, um documento americano válido, os documentos do carro em dia, todas as explicações corretas e as provas de que estamos legais no país, já que andamos com as cópias de todos os processos.

E a infração de trânsito? Como eu já havia mencionado aqui, ela simplesmente não aconteceu. Não sei se ele estava distraído, ou se tinha que cumprir algum objetivo.


No fim das contas ele devolveu os documentos, e reiterou que nós não poderíamos andar sem o passaporte. Fomos então para o escritório do governo americano que emite o tal "CPF" e adivinhem a chefe do setor nos explicou que o tal policial estava errado, que o cartão que nós temos é um documento válido sim, em qualquer lugar do território americano.

Nos olhamos e demos de ombros, já que não adiantava mais nada.

E a multa? Ele não deu, primeiro porque eu não havia cometido nenhuma infração e segundo porque ele estava mais perdido que cego em tiroteio.

16 comentários:

Roseane, on 25 de março de 2008 às 08:09 disse...

Vixe, policial americano??? E ainda gritando...Ainda bem que você gritou, estava torcendo por isso.

Grace Olsson on 25 de março de 2008 às 12:09 disse...

quanto estresse por tão pouco. E se vc nao reage à altura, ele te pisava. Já vi cada coisa noe xterior que nada mais me espanta.Coloquei o selo do menino Flávio num post em que falo sobre crianças.
VB js e dias felizes.

Lívia on 25 de março de 2008 às 12:25 disse...

Muito bem, Cris! Gostei da atitude!

Quem mora fora sabe da regra básica: nunca saia com seu passaporte, guarde-o com muito cuidado, ele é nosso documento mais importante. Principalmente se já temos outros documentos do novo país. Meu passaporte fica guardadinho, só saio com meu documento do governo argentino. Mas uma vez também tive que aguentar mau-humor de funcionário público. Acho que a má educação, infelizmente, foi globalizada...

E cada dia é mais difícil ser estrangeiro, em qualquer parte do mundo. É necessária tanta hostilidade?

beijos!

Carla Beatriz on 25 de março de 2008 às 12:44 disse...

Ahahahahahahahahaha!

Você é doida mesmo, GRITANDO com um policial americano! E se ele te bota em cana por desacato à autoridade?!

Lola on 25 de março de 2008 às 14:37 disse...

Rsss....Eu não te disse que havia gente mais doida do que você?!!!!! :)
Adorei a foto do guarda, bem dentro do perfil dele,rss...
Moça, passa no "Consciência" que tem um "trio" para você lá :)...
Beijos.

Cleite Fontenele disse...

Essa é a Cris que eu conheço!!! Se fizesse diferente eu não ia acreditar! Coloca esse tipo de gente no seu devido lugar! Dá-lhe Cris!!! Mas falando em documentos, isso quer dizer que o processo desenrolou e o Dudu finalmente vai poder viajar???
beijo

Cristiane A. Fetter on 25 de março de 2008 às 17:02 disse...

Roseane, todo mundo torce por isso, risos, eu sou muito é abusada.
Beijocas

Cristiane A. Fetter on 25 de março de 2008 às 17:04 disse...

Grace, foi por isso que eu fui abusada, eu acho uma falta de respeito eles gritarem.
Se eles dão uma ordem e ela não é executada em 5 milionésimos de segundo eles começam a gritar achando que vão intimidar, e na realidade para outros mais desavisados isso realmente acontece, mas como eu escrevi, fiz um curso de como ser interceptada por policiais americanos.
Beijocas

Cristiane A. Fetter on 25 de março de 2008 às 17:07 disse...

Lívia, aqui nos Estados Unidos é mais difícil ainda, por que existem muitos imigrante ilegais e o governo americano está "caçando" esse pessoal, o que eu acho corretissimo, o problema é a forma de abordagem.
Quando o cara percebeu que eu era estrangeira ele revirou os olhinhos de alegria, deve ter achado que tinha fisgado um ilegal, risos.
Mas apesar de usarem estas táticas eles são bem educados, tanto que no final já era nosso amigo, risos.
O maior problema que eu achei foi ele não estar sabendo o que era ou não permitido, mas depois dessa eu tenho certeza que ele foi procurar maiores informações.
Beijocas

Cristiane A. Fetter on 25 de março de 2008 às 17:10 disse...

Carla, se ele bota eu utilizaria a arma que o americano adora, eu processaria a polícia.
Seria a palavra dele contra a minha.
Facim facim, risos.
Beijocas

Cristiane A. Fetter on 25 de março de 2008 às 17:11 disse...

Lola, mais Doida, com certeza e menos informada também.
Eu já vou lá olhar.
Beijocas

Cristiane A. Fetter on 25 de março de 2008 às 17:21 disse...

Cleite, exatamente isso, ainda bem que você me conhece.
O processo está andando mais ainda não estamos com a autorização para ir ao Brasil, ou a qualquer lugar do mundo, risos.
É assim ó:
O Milton tem 4 processos junto ao governo,
1 para registro de residente imigrante (que é o status),
outro de contratação de estrangeiro trabalhando no país,
outro para autorização de trabalho em sí e
outro para poder viajar.
Eu tenho 3:
1 para registro de residente imigrante (que é o status),
outro para autorização de trabalho em sí e
outro para poder viajar.
O Dudu tem dois:
1 para registro de residente imigrante (que é o status) e
outro para poder viajar.
Para que os meus processos e os do Dudu saiam os do Milton tem que sair primeiro, pois estamos atrelados a ele.
As autorizações de trabalho minha e a do Milton já saíram, tanto que já pudemos solicitar o CPF daqui, mas não a autorização de viagem, que pode demorar de 4 semanas a 1 ano (o que está me deixando de cabelos completamente brancos), pois este processo final está rolando desde 9 de janeiro, ou seja em abril fará 3 meses (sem contar a espera com outros processos).
Ou seja, tudo como dantes no quartel de Abrantes, risos.
E não temos o que fazer e nem a quem apelar, pois dependemos completamente do processamento dos documentos, então tem é que esperar mesmo.
Ai ai...
Beijocas

Evellyn disse...

Cris,
imaginei a cena: você gritando pro policial... rs...
Que bom que tudo terminou bem.
Beijos

Maria Fernanda on 26 de março de 2008 às 08:07 disse...

Nossa que cena.... eu morro de medo de ser parada por um por um aqui no Brasil.... imagine só no EUA.
BJS

Cristiane A. Fetter on 26 de março de 2008 às 08:38 disse...

Evellyn, é sul real, risos.
beijocas

Fernanda, a primeira vez a gente nunca esquece.
Beijocas

Ana Cláudia Bessa on 26 de março de 2008 às 17:10 disse...

Teje presa...ahahahaha

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