Leucemia Mielóide Aguda


A leucemia mielóide aguda (LMA) é resultado de uma alteração genética no DNA de células em desenvolvimento na medula óssea. Esta alteração não é hereditária. A leucemia mielóide aguda (LMA) gera crescimento exagerado e acúmulo de células chamadas de mieloblastos ou “blastos leucêmicos”, que deixam de funcionar como células sangüíneas normais. Além disso, a leucemia mielóide aguda (LMA) bloqueia a produção normal de células da medula, com uma deficiência de células vermelhas, plaquetas e de células brancas no sangue. A deficiência de células vermelhas causa a anemia; a de plaquetas causa hematomas e sangramentos; e a de células brancas aumenta o risco de infecções.

Geralmente, é difícil estabelecer as causas da leucemia mielóide aguda. Entretanto, alguns estudos relacionam a LMA à exposição a benzeno, à radiação ionizante, como houve em Hiroshima e à quimioterapia no tratamento de câncer de mama, ovário ou linfomas.
A Leucemia Mielóide Aguda (LMA) pode ocorrer na infância, adolescência, entre adultos e idosos, mas predomina na infância, tanto em meninos quanto em meninas. O risco de apresentar Leucemia Mielóide Aguda (LMA) é maior em pacientes portadores de algumas doenças genéticas como síndrome de Down, anemia de Fanconi e anemia de Blackfan-Diamond. Existe maior risco também em crianças previamente tratadas de outro tipo de câncer.

Os sintomas da leucemia mielóide aguda são: palidez, sangramentos sem motivo aparente e febre. Raramente, pode haver aumento das gengivas e inchaço das glândulas parótidas, mas quando aparecem costumam ser sintomas de leucemia mielóide aguda. É comum também aparecerem ínguas e aumento do baço e fígado. Cloroma, que é uma massa localizada de células tumorais, pode aparecer em qualquer região do corpo, mas principalmente atrás dos olhos e na epidural que é a membrana que recobre o sistema nervoso central. O cloroma pode aparecer antes da leucemia mielóide aguda atingir totalmente a medula óssea.

É comum também os pacientes com leucemia apresentarem infecções, anemia e sangramentos.

O médico faz um levantamento histórico, um exame físico, pede exames de sangue antes de fazer um primeiro diagnóstico da leucemia mielóide aguda. leucemia, No entanto, o mielograma que é a punção da medula óssea é que confirma ou descarta esse diagnóstico. O diagnóstico definitivo de leucemia mielóide aguda é feito através da análise microscópica da medula óssea e da realização de exames de imunofenotipagem que são exames que avaliam o tipo de leucemia. A análise das alterações genéticas das células blásticas é feita por um teste de citogenética e envolvimento do sistema nervoso pode ser avaliado por meio da coleta do líquido cefalorraquiano, o líquor.

O tratamento quimioterápico inicial da LLA é chamado de indução da remissão. O objetivo desse tratamento é chegar à remissão, isto é, fazer com que as células blásticas desapareçam da medula óssea. Quando a remissão é atingida, a produção normal dos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas é volta ao normal.

O programa geral de tratamento para leucemia mielóide aguda (LMA) é feito por quimioterapia acrescido do tratamento preventivo do sistema nervoso central. Pacientes que não respondem ao tratamento são candidatos ao transplante de medula óssea.

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