Milhares de quilômetros pela cura


Imaginado por Cristiane A. Fetter

Muitos quilômetros e burocracia depois, tanto em terras americanas quanto em brasileiras, a medula de um americano poderá salvar a vida de uma brasileira. Mais um motivo para pensarmos na docação, podemos salvar alguma pessoa em qualquer lugar do mundo.

Leiam a reportagem que foi ao ar, hoje dia 28/02/2008, no Jornal da Globo

"A medula óssea retirada de um doador americano pode representar a cura para uma brasileira que sofre de leucemia. O transplante foi no Recife, depois de uma aventura de mais de 13 mil quilômetros.

A enfermeira que viajou aos Estados Unidos para trazer a medula óssea foi direto para o quarto onde está internada Vanessa da Silva Gomes. Era a etapa final de uma viagem de 22 horas e o risco. Os aparelhos de raio X podem estragar a medula. “A tendência das pessoas é sempre querer passar no raio-x de qualquer jeito. Você tem que intervir, ser bastante firme e não deixar”, conta a enfermeira Adriana Barros.

Só nos Estados Unidos foram três embarques. Depois de deixar Saint Louis, a próxima parada foi no aeroporto de Nova York. “Chegando em Nova York eu tive que estudar conexões para o Brasil”, conta ela.

De Nova York para mais uma escala em território americano, agora em Chicago onde Adriana perdeu mais tempo para evitar o raio-x. “As pessoas não entendem isso com facilidade e a burocracia é muito grande”, diz.

De Chicago para aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. “Em São Paulo eu perdi a conexão e tive que adquirir um outro bilhete”, diz.

A chegada foi no aeroporto do Recife. “No Recife a mesma dificuldade, tive que aguardar os órgãos regulamentadores para sair com este órgão com segurança”, conclui.
A medula compatível com Vanessa foi encontrada nos Estados Unidos graças a uma rede de bancos de doadores conectados via internet. É um sistema capaz de comparar dados das células dos pacientes com os dos candidatos a fazer a doação.

A probabilidade de encontrar um doador geneticamente compatível é pequena, apenas uma chance entre 250 candidatos a doador.
"Normalmente, se não se encontra um doador a tempo de se fazer o transplante a pessoa infelizmente acaba indo a óbito por conta da doença”, diz o médico hematologista, Rodolfo Calixto.

As enfermeiras levaram poucos minutos para preparar Vanessa e a medula do doador norte-americano começou a ser transplantada. Momento em que a família fez uma corrente: com sentimento de gratidão e muita esperança.

“É emocionante saber que de tão longe veio a possibilidade de minha cura. Estou sem palavras...tô emocionada”, diz Vanessa. "

Queria aproveitar também e falar sobre o blog da Paola Guimarães que é uma enfermeira dedicada da Bahia que o criou para falar sobre a doação de medula óssea, quem quiser dê um pulinha lá - Luis Flavio o início de uma luta

11 comentários:

Ombudsmãe on 29 de fevereiro de 2008 às 08:54 disse...

Olá Cristiane,

Obrigada pela visita ao Ombudsmãe. Conferi seu perfil e descobri este seu outro blog. Me emocionei com a história da longa viagem da medula óssea. No momento, estamos vivendo uma história parecida com meu sobrinho Paulo, de 1 ano, que nasceu com SCID - Imunodeficiência Combinada Grave (Bubble Boy disease) e hoje está quase curada graças a um transplante de medula óssea vindo de um cordão umbilical americano. O blog escrito pela mãe dele, a super Adriana, conta um pouco da luta e da coragem dessa família pela vida do seu único filho.

www.paulovinha.blogspot.com

Um beijão,

Taís

Cristiane A. Fetter on 29 de fevereiro de 2008 às 09:11 disse...

Oi Taís, eu é que agradeço eu já vou lá conhecer o blog da Adriana.
Beijocas

Du on 29 de fevereiro de 2008 às 13:32 disse...

Olá, Cristiane!
Vim aqui pela indicação do Nando, que me falou que seu blog é muito bom! E eu gostei muito, parabéns, viu?

Dei uma olhada rápida até o fim da página e li este texto, pois me chamou atenção a doação da medula. Eu já estou no cadastro de doadores, esperando alguém que seja compatível comigo e assim fazer a doação. Mas já sabemos o quanto encontrar um doador compatível é difícil, então fazemos a nossa parte!

Adorei as musiquinhas aqui!!!

Beijos

Tânia Defensora on 29 de fevereiro de 2008 às 13:46 disse...

Oi Cristiane!
Muito bom vc tocar nesse assunto tão importante.
Tenho uma pessoa na família, portadora de mal incurável, e como torço para que descubram uma vacina, qualquer coisa...
No caso em comento, há o transplante! Graças a Deus!
Abraços

Adriana on 29 de fevereiro de 2008 às 15:03 disse...

Oi Cris!

Que bela história, hein? Um exemplo a ser seguido, sem dúvida! Puxa, se todos tivessem a noção de como é importante doar... Nem que seja uma "simples" doação de sangue... Visitei o blog que vc indicou, da enfermeira Paola, e lá vi uma enquete onde perguntava: "O que você acha que impede as pessoas de doarem sangue?" e a resposta com mais votos foi "falta de informação". Creio que seja isso mesmo. O medo e o preconceito vêm da ignorância, da falta de informação. Sendo assim, é importantíssimo divulgar sempre e vc está dando uma bela contribuição aqui!

Beijos e tudo de bom para vc! ;)

Cristiane A. Fetter on 29 de fevereiro de 2008 às 16:35 disse...

Oi Du, que bom que você gostou aqui de "casa" fique a vontade viu?
Eu gosto muito desse Mininu, o Nando.
A gente tem que fazer sim, pois pode ser qualquer um a precisar de uma doação.
Volte sempre.
Beijocas

Cristiane A. Fetter on 29 de fevereiro de 2008 às 16:36 disse...

Tânia, infelizmente nem todo mundo é como você que vai lá e se cadastra para doar, mas ainda há experanças do número aumentar.
É divulgando assim que isso acontece.
Beijocas

Cristiane A. Fetter on 29 de fevereiro de 2008 às 16:38 disse...

Legal mesmo não é Adriana, um doador em outro continente.
Falta muita informação mesmo. Eu fiz um texto sobre doação de órgãos (não só em vida, mas principalmente depois da morte) e lá eu comentei que vi numa entrevista uma transplantada dizendo que as pessoas ainda não doam porque tem medo de chegar no céu faltando algum pedaço e como vai ser então?
Simples e pura falta de informação.
Mais adiante falarei mais disso.
Beijocas

Isa on 29 de fevereiro de 2008 às 21:07 disse...

Já faz um certo tempo que conversei com meu clínico geral sobre a possibilidade de ser uma doadora.
Ele disse que eu tenho primeiro que passar por uma coleta de sangue que vai para o cadastro de doadores, e se, um dia, eu for compatível com alguém, sou convidada (nunca forçada) a fazer a doação.
Acabei esquecendo desse assunto por causa do meu pavor de hospital, mas eu ainda vou criar coragem. Quero muito poder ser útil!


Beijos!!!

Cristiane A. Fetter on 29 de fevereiro de 2008 às 21:14 disse...

Pois é Isa, a maioria das pessoas não se cadastram para a doação por pura falta de informação.
Faça sim, a gente tem sempre que pensar que um dia pode ser a gente a precisar de um gesto como esse.
Beijocas

Maria Fernanda on 1 de março de 2008 às 07:56 disse...

Que bacana querida, eu sempre quis aprender um pouco mais sobre esse assunto... tinha algumas d�vidas.... agora n�o tenho mais.
Desculpe por n�o ter respondido seu covite at� hoje... estou com um problema que se chama BRASIL TELECOM....
Bjs no seu lindo cora�o.

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