Adoção, um ato de nobreza! - Blogagem Coletiva


Em janeiro deste ano eu fiz um texto para o novo da minha amiga Ana Cláudia Bessa, do qual colaboro esporadicamente e como o assunto é o mesmo eu o trouxe de volta, só que agora aqui e para esta blogagem coletiva.

Pois é eu já pensei e continuo pensando. Eu já tenho um filho que em fevereiro faz 5 anos. Ele nasceu quando eu tinha 34 anos, e eu engravidei quando tinha 33.

Adoraria ter mais filhos, mas hoje eu já acho mais complicado por uma séria de motivos e um deles é a minha idade. Como eu não sei quando engravidarei de novo e já estou a beira dos 39, eu acredito que a natureza pode resolver não me dar outro filho por vias naturais, então porque não adotar uma criança?.

Grande ou pequena, porque não realizar o desejo de ser mãe de novo, com uma criança que nasceu de outro corpo, mas que foi escolhida para ser um filho, meu filho?

Penso em adotar, e não seria um bebezinho, gostaria que fosse uma criança de uns 3 ou 4 anos. Talvez eu escolhesse uma menina. Para mim tanto faz a cor e de que país ela seja. Tantos precisando de uma familia, e eu disposta a ser mãe de novo.

Fico imaginando como seria esta relação. Muitos são contra, dizem que não podemos garantir que este filho vai ser uma pessoa legal. Eu sempre respondo que nem os de sangue a gente tem certeza de nada.
Outros alegam que a genética um dia vai falar mais forte. E daí?

Muitos devem ter visto o programa de fim de ano do Luciano Huck e lá pudemos ver uma amostra do que é ser pais sem ter filhos. Aliás este casal já apareceu em outros programas, eles adotaram 57 filhos no total, somente 3 são biológicoss, os outros 54 são filhos do coração (vitimas de violência doméstica, vítimas de abuso sexual, com problemas de saúde, com síndrome de down, negros, brancos, altos baixos, bebes ou adolescentes) e 42 conrinuam morando com eles.

Alí está um exemplo de que amor não tem tamanho. Fico orgulhosa em ver pessoas assim, e esta minha vontade só aumentou depois disso.

Mas também existe um outro tipo de adoção, que é você estar presente junto a uma instituição de acolhimento de menores e "adotar" uma criança sem levá-la para casa. Você participa como se fosse um padrinho e até em alguns casos pode levar esta criança para passar os fins de semana em casa com você. Para mim não é o ideal, mas é uma hipótese.

Existem claro muitas questões a serem pensadas. Este é um passo que não pode ser tomado por impulso, mas eu penso com muito carinho.

Vou colocar o link do programa aqui e se vocês quiserem assistam o sexto vídeo. Alí tem uma aula de amor.

Clique AQUI para ter acesso ao vídeo do Caldeirão do Huck

Também tem o caso da Regina Vaz que adorou uma criança que nasceu prematura, também vale a pena assistir, então clique AQUI.

7 comentários:

Georgia on 14 de novembro de 2008 às 03:15 disse...

Linda a música por aqui,rs.

Georgia on 14 de novembro de 2008 às 03:15 disse...

Cris, eu nao acredito que adotar 54 criancas seja o ideal. Acho que filhos precisam atencao, tempo para ouví-los, dedicacao. Para mim virou um pequeno abrigo, entende?
Pode ser bonito, todo este ato, mas acredito que os adotados tenham uma série de dificuldades que esse casal nao dá conta de acompanhar.

Um grande beijo e obrigada pela participacao

Fábio Mayer disse...

Muita gente diz que blogagem coletiva não tem importância, porque não gera efeitos práticos.

Eu discordo, especialmente com o que representa ESTA blogagem sobre a adoção.

Isso porque, o grande efeito desta blogagem é fazer com que uma pessoa que esteja pensando em adotar, tenha subsídios para decidir pelo sim ou pelo não, em razão do fato de que os muitos post sobre ela, mostram as várias faces da questão.

Assim, se você pensa em adotar, vai lá na Georgia e visite todos os blogs que postaram, eles vão te ajudar a decidir.

Cristiane A. Fetter on 14 de novembro de 2008 às 12:39 disse...

Oi Georgia, se ela pode adotar 54 o que nós seres humanos não podemos fazer?
Pelo que eu acompanhei da matéria na época, todos os filhos (tanto aqueles que vivem lá, como os que já saíram e inclusive os biológicos) disseram que todos recebem a mesma atençao.
É claro que ninguém consegue acompanhar 54 crianças, mas os irmãos mais velhos ajudam como em qualquer família com muitos irmãos.
Meu marido mesmo, a mãe arrumou uma menina para ajudar a tomar conta dele quando ele completou 2 anos.
Eu acho tudo possível quando a gente tem vontade.
Beijocas

Cristiane A. Fetter on 14 de novembro de 2008 às 12:40 disse...

Que bom que você gostou da música, aliás muitas pessoas tem comentado sobre esta minha última trilha.
O engraçado é que eu ainda não tinha colocado aqui antes porque achei que era um gosto muito pessoal e que as pessoas não gostariam de ouvir, mas estava redondamente enganada.
Beijocas

Cristiane A. Fetter on 14 de novembro de 2008 às 12:41 disse...

Eu também acho Fábio, acredito sim que uma blogagem coletiva possa ajudar a corroborar uma opinião, seja ela a favor ou contra.
Obrigada pela visita.
Abraços

Flávia on 15 de janeiro de 2009 às 02:55 disse...

Gostei muito do seu blog... o assunto e fantastico adotei a dois anos uma filha e vou dizer se tivesse gerado não seria tão igual a mim... sempre digo que Deus moldou e me deu de presente...
Meu nome e Flávia Ligel
Um forte abraço

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