Dois lados da mesma moeda



Todo mundo fala da crise. Muitos me perguntam como é a crise por aqui e até então eu tinha decidido não falar dela, mas agora chegou o momento. E quem se preocupa demais acaba pirando e não vendo as oportunidades que ela oferece.

Primeiro por você estar presenciando o aumento de número de casas postas a venda nos últimos dois anos, casas que tiveram uma queda de preços (claro voltando ao valor real) de mais de 300 mil dólares. É isso mesmo, casas comuns (para o padrão americano de New Jersey), estavam cotadas a 900 mil dólares e esta não era a realidade. A cada vez que eu saio de casa eu vejo mais placas de anuncio de venda, e olha que a área onde moro é de classe média alta. A casa em que eu vivo hoje ficou a venda por meses e eles não conseguiram passá-la a diante, então resolveram alugar e ela continou meses no mercado, até que foram abaixando seu preço (e eu acompanhando pela internete), até que chegou em um patamar que eu sabia ser negociável, e foi assim que viemos parar aqui, depois de uma negociação em que ela abaixou mais duzentos dólares.

Segundo é andar pelas ruas e vir placas e faixas anunciando que a loja está com todo o estoque em promoção ou porque está fechando ou porque estão passando o ponto. E isto está acontecendo em uma proporção estratosférica. Lojas com marcas que em muitos casos simbolizam os Estados Unidos, e que hoje não existem mais. E o pior é saber que milhares de pessoas estão desempregadas. Em uma delas (que estavam fechando e era uma rede) eu cheguei a visitar e era triste. Era uma loja de coisas para casa, era linda, bem decorada, cheirosa, dava gosto de entrar, quando eu cheguei lá parecia que um furacão havia passado por ela, tudo jogado, empilhado, os banheiros imundos (isso não é comum por aqui), todo os funcionários de cara amarrada. Claro, eles estavam sendo demitidos (aqui não existem direitos trabalhistas como no Brasil, ou seja não iriam receber nada além do seu salario), então eles não rearrumavam a bagunça e nem limpavam nada e também não atendiam ninguém. Compreensivo mas muito triste de se ver. Quem tem uma graninha nesta hora aproveita esta situação. Imagine aquele jogo de toalhas que você está doido para ter mas custa 200 dólares saindo por 40? é uma loucura.

Terceiro é a quantidade de promoções e propagandas que antes chegavam até a sua casa e que diminuiu drasticamente e isto afeta o trabalho do maridex, já que a empresa dele faz suprimentos para a área gráfica. Se as empresas não fazem panfletos, jornais, ou qualquer outra coisa, não compram o material que ele fornece, a empresa dele diminiu as vendas e a crise chega lá também. Mas graças ao meu bom Deus, outros países do mundo estão aumentando suas compras e a empresa dele está conseguindo se sair bem.

Quarto é receber uma grande quantidade de anúncios falando que uma tal loja foi a falência e que a justiça está vendendo seus bens e estoque para pagar dívidas.

Quinto ver que o o custo de vida subiu muito. Os mercados tiveram que repassar o aumento dos alimentos e qualquer centavo a mais de diferença é uma agressão a vida americana, já que aqui o valor de 1 centavo é diferente da concepção brasileira. Vou dar um exemplo: quando cheguei aqui um pacote de massa barilla (que aqui é super comum) custava 88 centavos, hoje está a 1,30, e olhe que as medidas aqui são diferentes. Enquando que no brásil o pacote é de 1/2 quilo, aqui a medida é de 454 gramas que equivale a 1 libra. E a gasolina? em 2006 o galão (que equivale a 3,76 litros) valia 1,40, chegamos a 4 dólares e hoje está em torno de 2. Pode parecer pouco, mas imagine viver em um lugar onde o carro é imprescindível e que o aquecimento dele é usado sempre o que só faz aumentar o gasto do combustível.

Sexto, e as roupas? a queda da compra de roupas novas é impressionante. Eu sempre procurei os preços mais baratos, ainda mais para meu filhote. Eu não dou 70 dolares em uma calça para criança, sabendo que ela vai perdê-la em 3 meses ou então que vai usar no colégio e nela vai cair tinta, cola, ou comida (aqui os colégios não tem uniforme). Por isso sempre comprei roupas mais baratas, tipo: 1 calça de moletom por 3 dólares ou na promoção por 1,99. Os americanos cortam logo este ite, roupas e sapatos novos.

Se eu continuar a numerar vou chegar no item 389 e não acho que vale a pena. Mas não tem só tristeza, já que as crises também geram oportunidades, como no caso da brasileira que é costureira e achou que iria perder clientes, só que seu cartel aumentou, tendo em vista que ela começou a receber muita roupa para reforma, então teve que contratar pessoas para ajudá-la com a quantidade enorme de trabalho que apareceu.

Quem tinha aquele dinheirinho guardado mas que não dava para comprar uma casa (com aqueles valores absurdos) está conseguindo agora e realizando este sonho, nisto se inclui muitos estrangeiros e principalmente os asiáticos que começaram a aquecer o mercado de venda de imóveis por aqui.

Empresas que antes construiam casas parassaram a oferecer serviços de reformas e estão fazendo muitas coisas neste sentido, bem como as oficinas mecânicas que em vez de perder estão ganhando clientes, já que as pessoas não querem comprar carros novos (como antes faziam), mas estão mantendo os seus e fazendo revisões para garantir que o carro rode bem. Mas quem realmente pode comprar um carro zero esta é a hora, já que os preços cairam vertiginosamente.

Negociar com empresas que fornecem serviços como telefone fixo, celular, tv a cabo e internete também é uma boa hora. Com medo de perder seus clientes elas estão oferecendo descontos e mais produtos dentro do pacote para segurar os que ela já tem e ganhar outros.

E uma coisa boa, para os brasileiros em geral, também está acontecendo. Em fevereiro de 2006 o dólar valia em torno de R$2,50 e chegou a a R$ 1,40 e quem enviava dinheiro para o Brasil (família, negócios, empreendimentos) viu seu esforço ser jogado fora, já que tinha que trabalhar o dobro para enviar a mesma quantidade de dinheiro e ainda se sustentar por aqui e por isso muitos brasileiros retornaram para suas casas (no Brasil), já que o esforço era muito grande e não valia mais a pena tanto sacrifício, mas hoje isso já voltou a se inverter, já que devido a crise o dólar está sendo cotado a R$ 2,30 mais ou menos.

O que quero dizer é o seguinte, em todas as situações existem 2 lados e por mais triste que possam parecer, sempre podemos tirar delas algo de bom e tem gente fazendo isso por aqui, e mais ainda os brasileiros que tem "aquele" jogo de cintura.

Pelo menos isso.

32 comentários:

Jhennifer Cavassola on 15 de março de 2009 às 11:06 disse...

Pois é, tambpem nunca fui de ficar na primeira noite. Alias, sou contra hehe. Porém, é o que tem acontecido com as garotas hoje, então deixo meu recado e o principal sobre o uso da camisinha.
A primeira pessoa que fiquei na primeira noite, foi meu esposo, porém já namoravamos por internet há 5 meses e eu tinha saido da BA para conhece-lo no MT. O fogo era grande, a paixão já era imensa, foi tudo bem diferente! Com 5 dias de conhecimento ao vivo, ele me pediu em casamento, noivamos e casamos. É o amor!!!

Parabéns pelos 17 anos de casada!!! :)

Logo passo aqui pra ler sua postagem. Beijos

Sonia H. on 15 de março de 2009 às 11:32 disse...

Realmente, Cris,
Sempre na vida tem os dois lados da moeda. Lamento muito por tantas pessoas desempregadas e lojas tradicionais falindo...

Silvia Masc on 15 de março de 2009 às 13:59 disse...

As vezes tem até 3 lados, eu tenho uma carteira de 19 clientes, dos quais 8 são fiéis e constantes, sentindo que poderia haver reflexos aqui, me reuni com os 8, falamos com franqueza e reformulamos algumas estratégias à quem achou melhor prevenir, não que tenha me dado bem, mas não diminuiu a minha carga de trabalho e ganhei uma agência de Santa Catarina, quando soube da maneira que estou trabalhando, mas o que sinto aqui, são as empresas e pessoas se retraindo muito, em investimentos, e com isso desaquecendo o mercado, logo... geram demissões, o caso da Embraer que demitiu 25% dos seus funcionários,sofrendo diretamente , já que o seu produto, não é de consumo doméstico. Mas não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe não é?

Silvia Masc on 15 de março de 2009 às 14:01 disse...

Você relatou com muita serenidade, há quem faça de uma maneira que causa até desânimo... bjs

Cheers! Fla disse...

Pois eh, geralmente em crises, recessoes e depressoes economicas eh onde vc pode de repente pegar aquela oportunidade e pronto, fica milionario, eh soh ficar de olho aberto
:-). Nao tao facil "enxergar" qdo se estah procurando emprego, mas tem gente que enxerga.

bjs

luzdeluma on 15 de março de 2009 às 17:42 disse...

Existe os dois lados da moeda e o pior deles, com certeza é o desemprego, instabilidade, falta de perspectiva futura, insegurança...aff!! Acho que no Brasil todos sabem o que é crise, passamos por tantos 'pacotes' antes de entregar a bandeja para o atual des(governo) e que não vê a crise. Lógico que vê!!

Lembra que lhe falei do e-mail seu que estava errado? Consertou o trekinho? No dia que reparei nisto, queria te mandar um e-mail, até está no rascunho do meu e-mail. Fiquei em dúvida se mandava ou não e acabei me segurando. Hoje participei de uma passeata no Rio "Sean quer ficar". Pois é, existem dois lados da moeda e a imprensa americana mostra aquilo que é viável para eles. Vou te mandar o e-mail explicando direitinho.

Beijus,

Carla Beatriz on 15 de março de 2009 às 18:39 disse...

Oi Cris,

Obrigada pelo apoio!

Estou aproveitando estes dias que estou em casa para ser mãe em tempo integral. ;-)

Beijos

Beth/Lilás on 15 de março de 2009 às 18:57 disse...

Querida, você mostrou com lucidez e serenidade estes 'doisa lados da moeda'.
Acho até que os brasileiros podem sair por cima, já que passamos por tantas e tantas crises e temos muito jogo de cintura.
Desejo que sua família não seja afetada e que muito trabalho apareça para o maridão na sua firma.
beijos cariocas

Lucia Cintra on 15 de março de 2009 às 19:19 disse...

Nossa, incrivel como as casas variam de preco em estados diferentes. Aqui com 300 mil dolares, voce compra uma mansao. As casas normais e medianas sao mais ou menos uns 100-150 mil. Certos estados sao caros demais.

Bom, eu tb notei certas coisas, apesar de minha vida e de minhas irmas estarem exatamente iguais. As promocoes sao mts e minha irma acabou de comprar um carro com um baita desconto, pois eles queriam era vender.

Notei que o preco das mercadorias de supermercados subiram um pc sim, vamos ver ate quando vai durar. Talvez ano que vem comece a ficar um pc melhor. A unica maneira que esta me afetando e' que quero trocar de emprego desesperadamente, mas o mercado nao esta ai tao quente. Mas pelo menos onde estou tenho job security. Entao... o jeito e' esperar.

bjos

Ana Cláudia Bessa on 15 de março de 2009 às 20:35 disse...

Cris, é isso aí, tudo tem dois lados. Eu acho essa crise uma questão de plantio...assim como o clima é que colhemos de tanto agredir a natureza, o capitalismo selvagem também têm suas consequências e estamos colhendo. Esta crise será muito útil para todos reverem seus conceitos e comportamento.

Cristiane A. Fetter on 16 de março de 2009 às 08:14 disse...

Pois é Sônia, é triste ver a quantidade de pessoas solicitando o seguro desemprego, ver as pessoas morando em carros, aqui até que não tem muito, mas em outros Estados isto está acontecendo em proporções alarmantes.
bjks

Cristiane A. Fetter on 16 de março de 2009 às 08:18 disse...

Silvia, eu estava assistindo a uma reportagem dizendo que no último mês a economia do Brasil estabilizou-se, as compras aumentaram ou se mantiveram em um patamar positivo, ou seja as pessoas começaram a ver que trabalhar é a melhor opção e a não ser para os casos de quem perde seu emprego o negócio e não se deixar impressionar pelo falatório.
Agora mesmo com o início da primavera a gente começa a receber propaganda de empresas que fazem jardinagem e a quantidade caiu muito, mas tem gente que acredita que pode obter clientes e continua investindo, estão errados? não, pq mesmo que não façam grandes negócios estarão no mercado investindo nos clientes e os fidelizando para os períodos menos críticos.
bjks

Cristiane A. Fetter on 16 de março de 2009 às 08:22 disse...

Silvia, eu tenho uma situação muito tranquila e posso ver tudo desta forma. Apesar de não conseguir trabalho por uma séria de motivos, o marido tem uma situação segura e a empresa dele nos dá todo o apoio.
Imagino se nós estivéssemos desempregados e cheio de dívidas, tenho certeza que esta serenidade não iria aparecer.
bjks

Cristiane A. Fetter on 16 de março de 2009 às 08:24 disse...

Flávia, foi o que acabei de dizer no comentários anterior.
Sem estabilidade financeira tudo fica nublado e a tranquilidade para ver as coisas muda.
Mas é sempre bom ter a opnião de quem está na minha situação.
Claro que cortamos algumas coisas, comer fora, roupas novas com frequencia, trocar o carro, etc, mas também estamos aproveitando a oportunidade das ofertas que estão aparecendo.
bjks

Cristiane A. Fetter on 16 de março de 2009 às 08:27 disse...

Luma, por isso eu acho que os brasileiros, com toda a dificuldade, pois a maioria envia dinheiro para a família no Brasil, tem mais jogo de cintura e consegue cortar mais coisas sem sofrer tanto.
O fato também de haver escola pública para todos, sejam eles legais ou não também ajuda.
O americano não está tão acostumado a não ter certas coisas, é muita comida pronta, gente para cuidar do seu jardim, etc.
Tomara que passe logo.
bjks

Cristiane A. Fetter on 16 de março de 2009 às 08:29 disse...

Carla, eu sinceramente espero que tudo se resolva o mais rápido possível.
Você estava tão feliz com a mudança para a nova empresa e isto aconteceu, mas a vida tem destas coisas.
Este momento de mãe vai ser muito importante para seus filho e você também é claro, e tenho certeza que por este fato aparecerão forças que você nem sabia que tinha para enfrentar este período.
bjks

Cristiane A. Fetter on 16 de março de 2009 às 08:30 disse...

Beth, no começo da crise até houve queda nas vendas da empresa, mas em pouco tempo a competencia do marido conseguiu reverter a situação, rs.
Mas eu espero que o pior já tenha passado.
bjks

Cristiane A. Fetter on 16 de março de 2009 às 08:33 disse...

Lúcia, esta área que eu moro todos os imóveis são muito mais caros. A área é muito mais povoada então seus preços médios são altos.
Eu estava vendo preços na Flórida e com 200 mil você compra uma big mansão e se quiser alugar com 1000 dolares aluga esta mesma mansão, ou até mesmo por menos.
É bom saber que você tem um security job -amém Jesus - e também que tudo está bem por aí, como é aqui em casa.
Mas como eu já comentei espero que o pior já tenha passado.
bjks

Cristiane A. Fetter on 16 de março de 2009 às 08:35 disse...

Ana Cláudia, eu também acredito nisso, esta especulação maluca que começou aqui e se espalhou para outros países fez com que as pessoas quisessem abraçar o mundo com as pernas.
Como eu já comentei antes, espero que o pior já tenha passado e que este seja um momento de recomeço.
bjks

Amigao on 16 de março de 2009 às 09:53 disse...

Cris,
Aqui todo mundo minimiza a crise.O presidente comunicou estes dias que é apenas uma "marolinha".
Imagina o barulho que a midia fez por causa desta declaração.
Mas eu gosto de saber dos dois lados da crise que há pessoas que sabem viver e tiram proveito disso. Não adianta ficar lamentando a crise temso que procurar outras soluções.

Beijão do amigão

Tânia Defensora on 16 de março de 2009 às 10:49 disse...

He, he...
Que crise que nada.
Ontem tive que enfrentar fila para almoçar numa churrascaria.
Se a crise tivesse mesmo chegado aqui, eu não teria que esperar tanto por uma mesa certo?

bellavida on 16 de março de 2009 às 13:19 disse...

Oi Beth, desde que voltei ainda não vi nada diferente... Pode ser porque trabalho de casa e quase não saio. Mas meus hábitos já mudaram e agora presto mais atenção em cardápios de restaurantes e penso 2 vezes antes de entrar num Starbucks...
Vi uma matéria sobre pessoas que perderam suas casas e agora moram em barracas de acampamento...
É uma pena constatar que tudo isso veio por causa de uma enorme especulação...
Parece que em 2010 as coisas vão melhorar. Vamos torcer!
bjs

Cristiane A. Fetter on 16 de março de 2009 às 13:29 disse...

Tânia, que bom que no Brasil ela não tem a mesma proporção que por aqui.
Tem muita gente morando nos carros e no Japão tem brasileiros que estão morando nas ruas com a família pq suas empreas fecharam e como não há garantias eles vão direto para a rua.
Por aqui os restaurantes estão mais vazios e os preços abaixando.
bjks

Cristiane A. Fetter on 16 de março de 2009 às 13:31 disse...

Isabella, eu também estou torcendo para que o pior já tenha passado.
O Obama disse que as previsões para 2010 são muito positivas, mas temos todo o ano de 2009 para viver.
Eu fico muito atenta a qualquer mudança que ocorre por onde ando e como sou tarada por uma liquidação, qualquer faixa na frente de uma loja chama a minha atenção, e quando olho é promoção porque está close out.
Vamos ver.
bjks

anny-linhaozzy on 16 de março de 2009 às 15:40 disse...

Cristiane:
É como você falou. Tudo tem dois lados. E crise pode significar criatividade.
Tem sempre um perder e um ganhar. São os altos e baixos da vida.


*Adorei o seu comentário sobre gatinhos.
\beijos,Anny.

Renata on 16 de março de 2009 às 17:18 disse...

Cris, essa crise é muito triste, e se pensarmos é muita loucura. Tudo por conta de especulação e uma economia alvancada no consumismo.
Tenho medo que isso chegue forte no Brasil, afinal aqui temos agravantes, como o problema da distribuição de renda, que não dá pra comparar com os EUA.
Beijo
Re

batatabelga on 17 de março de 2009 às 05:20 disse...

O mais "engraçado" é que ainda tem neguinho que prefere fingir que nada está acontecendo!!!

beijos

nutriane on 18 de março de 2009 às 05:27 disse...

Acho que em todo o lugar tem a moeda tem dois lados, é preciso considerar ambos. Mudou o template né? Legal. Você é muito criativa.
Ro

Cristiane A. Fetter on 18 de março de 2009 às 07:18 disse...

Oi Anny, é verdade, temos que tentar conseguir ver estes lados, isso nem sempre é fácil.
Adoro gatos, se pudesse teria um monte, mas...
bjks

Cristiane A. Fetter on 18 de março de 2009 às 07:22 disse...

Pois é Renata, realmente aqui a distribuição de renda é mais equilibrada, não que seja o ideal, mas o governo tem um trabalho muito forte em cima das pessoas que estão precisando de auxílio.
No outro dia mesmo eu estava no mercado e na minha frente havia uma mulher que fazia compras, quando ela terminou sacou um cupom que o governo dá para a mulher que é mãe e está desempregada poder fazer compras para alimentar os filhos, até que ela consiga trabalho de novo.
É como o bolsa família do Lula, só que mais abrangente, isso ajuda a que a pessoa não perca as esperanças e consiga se reerguer.
Mas aqui também tem moradores de rua, muito menos que no Brasil mas tem.
Eu espero que a crise dê meia volta no Brasil e acabe por aqui.
bjks

Cristiane A. Fetter on 18 de março de 2009 às 07:23 disse...

Pois é Fernanda, tem gente que realmente finge que nada está acontecendo. Não acho que devamos nos trancar dentro de casa com medo dela, mas também fingir que tudo continua como antes é fugir da realidade.
bjks

Cristiane A. Fetter on 18 de março de 2009 às 07:25 disse...

Oi Ro, tudo tem dois lados.
Eu resolvi falar sobre ele, já que muitas pessoas me perguntam como é a crise por aqui.
Não estou na área mais afetada do país, moro em um local de renda alta, mas ela também chegou e como eu expliquei no texto é triste, mas também existem as pessoas que não esmorecem e são essas pessoam que me encantam.
Elas conseguem ver o outro lado e batalhar por ele.
Admiro isso.
bjks

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